Mensagens : 660 Data de inscrição : 20/09/2011 Idade : 32
Assunto: Porto marítimo Sáb Set 24, 2011 6:41 pm
Onde barcos, iates luxuosos e navios estão desembarcando e embarcando a todo momento.
Cindy Campbell Anjos Caídos
Mensagens : 35 Data de inscrição : 28/11/2011 Idade : 112
Assunto: Re: Porto marítimo Dom Jan 08, 2012 10:02 pm
Why i can't have good memories ?
Narration|Cindy|Thought
Eu não deveria estar aqui. - Essas eram as únicas palavras que ocupavam minha mente quando adentrei no porto. Era um fim de tarde, e uma garoa rala caía sobre toda a cidade, eu usava uma camiseta branca, coberta por uma camisa xadrez azul e um jeans claro, básico. Tanta produção para ir a um lugar onde eu realmente não deveria estar. Eu deveria estar a caminho de Shoreline. Naquele exato instante eu deveria estar procurando por Jet. Mas digamos que depois da queda, minha capacidade de obedecer ordens - tanto de minhas quanto de terceiros - diminuiu significativamente. Mas devo admitir, por mais que eu negasse ou me defendesse dizendo que sou uma "rebelde", eu sabia muito bem da verdade; Eu estava alí só para me torturar. Só para ferir ainda mais minha mente conturbada. Eu passara maus momentos naquele lugar, há muito tempo atrás. Momentos que não deveriam ser lembrados. Nunca.
Tentei afastar esses pensamentos caminhando até o final do porto, o único lugar da margem que não estava ocupado por um barco ou navio com humanos embarcando e desembarcando, preocupados com suas vidas normais, e pensando que sabem de absolutamente tudo, que tem tudo sob controle. Ah, se eles tivessem noção do pouco que representam, do quão insignificantes são. Com esse pensamento, uma lembrança surgiu involuntariamente em minha mente;
Eu estava naquele mesmo porto. Naquele mesmo dia. Porém muito tempo atrás, no século XVIII. Eu usava um vestido azul e branco de seda. Ao meu lado estavam Kesabel, Sigariel e Cierra - que só os acompanhava por ter perturbado seu chefe por dias a fio, e também, pois ele não tinha outra escolha. Estávamos reunidos alí, porque após o assassinato de minha mãe e irmãs adotivas da época - as quais eu me apegara demais - decidi desistir da humanidade. A morte de minha família, naqueles tempos, foi a gota d'água para mim, e por isso, decidi me juntar ao exercito de Lúcifer. O único problema, era que eu sempre fui uma das pessoa em que o demônio menos confiava, ou seja; Teria de fazer um teste de lealdade. - E então Kesabel ? O que tenho de fazer? - Haha, está muito confiante para uma anja que sempre foi tão obediente. - Ainda há tempo de desistir, princesa - Provocou Cierra, abrindo um sorriso irônico em minha direção. - Tem medo que eu ocupe o seu lugar, Cierra ? - Respondi, fazendo Sigariel soltar um riso abafado Então, Kesabel segurou meu pulso com força e firmeza, e me puxou para trás de uma estrutura de madeira - o local onde as âncoras eram guardadas na época. - Tem que matar uma das pessoas daquele navio. - Explicou, apontando para um navio que acabava de chegar. Voltei minha atenção para o barco e vi Leonard. Leonard Kaniee, era um jovem, humano, que Uriel sempre protegeu, em todas as encarnações, mesmo depois da queda, tenho certeza que Uriel continuava com o garoto. O que o Anjo tinha com aquele humano, era uma ligação de irmãos, uma ligação que eu nunca entenderia. Mas mesmo assim, se eu ou outro anjo caído o matasse, iria ter sérios problemas . Me virei novamente e vi o demônio me entregando - me uma arma - Quer que eu mate LEONARD ? - Perguntei, com medo - Quer entrar para o exercito de Lúcifer ou não ? - Se for desse jeito, não. - Por mais ódio que eu tivesse dos humanos naquele momento, eu nunca trairia a confiança de Uriel. Ele sempre fora fiel a mim, e já era hora de devolver o favor. - Eu avisei Kesa, ela é fraca de mais - Cierra voltou a reclamar, tocando seu chefe de uma forma um pouco "íntima" de mais - Bem, - Retomou o líder, livrando-se do toque da subordinada - mesmo que você seja estúpida o bastante para não ver o lado mais forte, eu prometi uma alma a meu irmão - Kesabel jogou a arma à Cierra Nesse momento, senti lágrimas arderem dentro de meus olhos, tentei gritar, mas Sigariel me segurou, imobilizando - me. O barulho de um tiro ecoou em meus ouvidos e logo após isso, gritos de medo e desespero tomaram todo Porto; Era tarde demais Fui solta e caí no chão, de joelhos, sem mais forças. - Hei Hei, chefinho, que tal matar ela por desperdiçar nosso tempo ? - Sugeriu a garota, voltando ao esconderijo. - Cierra, cale -se. - Ordenou Sigariel - Não temos setas celestiais aqui e há outras coisas a fazer. Deixe ela aí, para que seja morta lentamente pela culpa. Kesabel sorriu, sussurrou alguma coisa a seu criado e se foi. Deixando - me sozinha, em meio ao caos.
Voltei a mim sentindo uma lágrima quente, escorrer por uma de minhas bochechas; A tarde se tornara noite e a garoa, agora era uma chuva intensa. Dei as costas para o mar e segui para o início do Porto, afim de voltar para casa Na metade do caminho, acabei esbarrando em um homem; - Desculpe... - Ergui os olhos e o vi, usava uma camisa branca, e uma calça jeans escura, ambas molhadas da chuva. Tinha cabelos curtos e castanhos claros e olhos amarelos, cor de mel, que eu reconheceria em qualquer lugar. Kesabel. O demônio, estava parado a minha frente, com um sorriso irônico estampado no rosto. - Olá, pequena Cindy Campbell.
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Última edição por Cindy Campbell em Qui Mar 01, 2012 12:26 am, editado 5 vez(es)
Renne Mantrovisck Demônios
Mensagens : 42 Data de inscrição : 28/11/2011 Idade : 32
Assunto: Re: Porto marítimo Seg Jan 09, 2012 12:22 am
OFF : Vou mudar o post de lugar!
Última edição por Renne Mantrovisck em Sáb Fev 04, 2012 2:43 pm, editado 1 vez(es)
Kesabel Demônios
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Assunto: Re: Porto marítimo Seg Jan 16, 2012 9:49 am
Oh Hello,
Little Sister.
Kesabel saíra do restaurante um pouco transtornado. Como diabos Sigariel tivera a audácia de deflorar Marie? Por acaso era um estúpido? Afogar suas mágoas por causa da morte de Amélia com Marie – sua reencarnação na Terra – certamente não era o resultado que o demônio esperava de seu subordinado quando deu-lhe aquela missão que beirava a insanidade de tão importante. Kesabel queria poder ver ambas as filhas no Inferno, junto a ele. Mas nada que justificasse um estupro, Marie deveria consentir para que tudo aquilo formasse um quadro de pecado da carne. Luxúria, para ser mais exato.
Não queria admitir para si que errara em escolher Sigariel para o trabalho. Pensava firmemente que o mesmo não seria um estorvo em seus planos. O anjo caído não era assim tão confiável quanto o demônio esperava. Nada de surpresa, uma vez que Kesabel nunca confiou em ninguém, apenas em seu irmão, Lúcifer, desde a aurora dos tempos. Podia ler em seus pensamentos os sentimentos reprimidos por Amélia, agora rebelando-se e atacando Marie enlouquecidamente. Caso o anjo falhasse em sua missão, Kesabel o levaria para o Inferno, onde o mesmo sofreria intensas e dolorosas provas de fogo. O demônio se divertiria afinal.
Chovia intensamente, mas Kesabel não se importou nem um pouco com aquilo tudo. Sua calça e blusa empapadas de água deixavam seu corpo bem trabalhado mais em evidência do que ele desejaria estar exposto mas o demônio sorriu para as “senhoras de família” que cobiçavam-no com o olhar. Sabia de seus casos extra-conjugais, afinal, podia ler suas mentes e revelar seus mais esquisitos desejos, mas decidiu não levá-las de passagem VIP para o Inferno. Apenas Marie e Juliet mereciam esse tratamento. As mulheres que o olhavam não eram dignas de tanto. Que fossem como todos os mortais imundos daquela Terra decrépta. Teriam um breve vislumbre da escuridão, dor e sofrimento que iriam presenciar por toda a eternidade. Tudo graças a Cierra, Penélope e Renne, os fieis e leais servos de Lúcifer, apelidado constantemente de Diabo pelos humanos.
Chegou ao porto e começou a vasculhar cada pedaço onde sua irmã mais nova pudesse estar. Então percebeu suas asas, um pouco molhadas por causa da chuva, elevarem-se no céu. Definitivamente, era ela. Kesabel se lembrava muito bem dos tempos do Céu, quando conversava com a pequena anja. Podia não ter mais asas, uma vez que Lúcifer havia as arrancado quando Kesabel caiu, mas conseguia vê-las muito bem. Sentia falta de poder voar pelos Céus. Se bem que, no mundo atual, Kesabel estaria mais preso ao chão do que o habitual. Precisava rever Cindy Campbell para perguntar-lhe mais uma vez se ela desejava se juntar ao exército de Lúcifer.
A última vez fora tão desastrosa que Kesabel preferia não se lembrar. Só de pensar que Cierra teve de fazer o trabalho sujo que Cindy deveria ter feito o dava náuseas. Kesabel detestava que as coisas não seguissem exatamente como o seu plano.
Sempre era bom averiguar certas escolhas mais uma vez. Então Kesabel esbarrou sem querer na anja assim que percebeu que ela corria para longe dali. Assim que percebeu quem era, olhou-o aterrorizada. Kesabel poderia ser um crápula, mas nunca machucaria sua pequena irmã. Ou ao menos achava isso.
- Olá, pequena Cindy Campbell. – começou, sorrindo malicioso. – Fiquei sabendo que estava aqui no Porto revivendo as antigas memórias. – o demônio ironizou. Todos os anjos e demônios, nisso incluídos os anjos caídos, sabiam que Kesabel podia ler mentes, causar alucinações, um tipo de dor intensa na cabeça e mexer com a cabeça de seus adversários, mesmo eles sendo anjos. Era um dos mais temidos demônios por causa desse poder em especial. – Quem sabe repensando sua escolha trágica, talvez.... – cochichou no ouvido da anja caída.
A chuva abatia a ambos e Kesabel sorriu quando a pequena tremeu diante de suas palavras. Ainda continuava a ser a mesma criança tola. Contudo, esperou sua resposta. Não fazia mal esperar só mais alguns segundos. Já estava ali mesmo...
weather: a sunny afternoon wearing: casual clothes notes: can i take it much longer?
Cindy Campbell Anjos Caídos
Mensagens : 35 Data de inscrição : 28/11/2011 Idade : 112
Assunto: Re: Porto marítimo Sex Fev 10, 2012 11:06 pm
What are you doing ?
Narration|Cindy|Thought
Realmente, eu temia meu irmão desde a antes da queda. Porém, nesta época, esse medo era quase invisível se comparado ao respeito que sentia... Uma pena que todo o sentimento desaparecera depois que o demônio decidira abandonar suas asas. Mas aquilo não importava nem um pouco naquele momento. O que ele queria ? Até onde sabia, eu era apenas mais uma anja caída inútil em seu caminho. – Fiquei sabendo que estava aqui no Porto revivendo as antigas memórias. - Ironizou. Era ele. Como eu pudera ser tão ingênua ? Tão inocente a ponto de pensar que a memória daquele dia maldito voltara a perturbar-me pelo simples motivo de eu estar naquele mesmo porto ? Todo aquele perturbador flashback fora providenciado por Kesabel. – Quem sabe repensando sua escolha trágica, talvez... Estremeci diante de suas palavras. Ele realmente esperava que eu esquecesse os gritos de pânico dos inocentes ? Das pessoas correndo em pânico por todo a a passarela em que estávamos parados naquele mesmo momento ? Do sangue de Leonard escorrendo pelo chão ? Não, não obrigada. Eu não era mais a garota estúpida que pensava somente em si e queria que o resto do universo explodisse. - Vamos Kesabel, eu sei tão bem quanto você que os criados de seu irmão tem poder suficiente para cumprir qualquer uma de suas ordens. - Respondi, retomando a pose
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Última edição por Cindy Campbell em Qui Mar 01, 2012 12:25 am, editado 2 vez(es)
Kesabel Demônios
Mensagens : 156 Data de inscrição : 25/11/2011
Assunto: Re: Porto marítimo Ter Fev 14, 2012 8:30 pm
Narração - Pensamento -Falas
Já fazia um tempo em que chuva havia cessado, porém, eu podia sentir algumas gotas caírem sobre minha face, deixando minha roupa ainda mais molhada. Problema? Poupem-me, existem coisas mais importantes do que roupas para eu me preocupar. Finalmente a oportunidade que eu esperava se oferecia a minha frente. Minha pequena irmã estava mais uma vez diante de mim, uma nova oportunidade de meus interesses se realizarem. Sim, eu estava desapontado com minha pequena, devido ao último episódio, mas, independente de tudo ela fazia ainda estava em meus planos. Sim, Cindy era pessoal fundamental em meu tabuleiro, era uma de minhas jogadas mais preciosas. Com ela ao meu lado um novo passo seria dado e a conquista do mundo estaria mais próxima.
Meus olhos percorreram por minha irmã, observando não apenas cada detalhe dela, mas também cada movimento. Eu não precisava ouvir frases, ou desculpinhas. Com os leves movimentos dela eu sabia que ela havia estremecido com minhas primeiras palavras. Pobre Cindy, tão inocente. Embora suas palavras fossem atrevidas, não era esse o seu estilo. O que me levava a crer nisso? Os fatos ora. Afinal, se ela fosse diferente não precisaria que outro fizesse o seu trabalho. Ter uma língua afiada nunca foi sinal de força, pelo contrário, como dizem os nojento dos humanos, cão que ladra não morde. – Claro que podem fazer o que eu quiser, afinal, foram escolhidos por mim... Ao meu lado, apenas estão os melhores... – Respondi colocando um sorriso cínico em minha face, olhando em seguida nos olhos de Campbell. – Mas, não escolhi eles para o que pretendo... Mas sim você...
Força? Não era uma questão de forçá-la, mas sim conquistá-la. Ninguém joga em um lado quando forçado, torna-se passivo de traição. Mas, quando existe um desejo de estar no lado que vai vencer, ou seja, o meu, tudo acontece de modo mais fácil. Eu podia ver nos olhos de minha irmã o desejo de tê-la ao meu lado, assim como a vontade de servir o exército de Lúcifer, porém, também eu conseguia enxergar sua falta de coragem. Ela tentava demonstrar uma postura forte, mas era tudo um jogo. Cindy sabia que não tinha poder algum contra minha pessoa e que era uma questão de tempo para eu colocá-la em meu tabuleiro na maneira em que planejei. Duvidam? Idiotas! Quando vão aprender que tudo o que desejo acontece?
Dei três passos lentos em direção a minha pequena irmã, dando a volta em torno de seu corpo. Um sorriso sarcástico jazia em minha fazia, enquanto de modo carinhoso eu brincava com suas madeixas douradas. – Vamos Cindy, você sabe que seu lugar é junto de seus irmãos. – Sussurrei com uma voz serena em seu ouvido direito, podendo sentir a mesma arrepiar-se com minhas palavras e minha aproximação. Eu não me preocupava com sua resposta. Afinal, eu sentia exatamente o que ela desejava.
OFF: Aee.. Primeiro post com o Kesa... Vivi se errei em algo me avisa e moça q é plaer da Cindy também.
Evy Rossetti Nephilins
Mensagens : 7 Data de inscrição : 24/01/2012
Assunto: Re: Porto marítimo Qua Fev 15, 2012 4:10 am
Brandon nos aterrissou no porto, ainda estavamos segurando as mãos. Sorri e o beijei novamente. - Qual é o seu plano ao me trazer até aqui? Invadir algum barco? - Sorri maliciosamente e aproximei nossos corpos. Ele também era um nephilim e um dos raros, estava adorando isso. - Adorei suas asas, são tão bonitas. Queria ter uma dessas. - Fiz uma careta sedutora e o beijei novamente. Queria aproveitar Brandon o tempo que fosse preciso.
Brandon Heyar Nephilins
Mensagens : 169 Data de inscrição : 19/01/2012
Assunto: Re: Porto marítimo Qua Fev 15, 2012 8:26 am
Brandon estava completamente perdido, não mais o que fazer e deixa as coisas fluírem. - Invadir um barco seria ótimo. - Evy se aproximou dele e passou a mão em suas asas. - Dos meus irmãos só eu tenho asas. - Disse, um forte vento passou por eles, a principio pensou que fosse devido ao de "tios" no outro lado do porto, mas ao olhar para o céu reparou que uma tempestade estava se formando. Sempre tem uma tempestade, quando eu estou co um agarota. Pensou com raiva Voltou sua atenção para Evy. - Qual barco você quer? - Perguntou.
Noahiel Horum
Mensagens : 22 Data de inscrição : 20/01/2012
Assunto: Re: Porto marítimo Qua Fev 15, 2012 8:44 am
Do céu eu podia observar, Brnadon estava fazendo tudo errado, não o fato de cantar em um Pub, muito menos o de se envolver com os de sua especie , mas estava errando em como e com quem fazer, ele a levou para o porto, voando. E ela logo sugeriu que roubasse um barco. - Não. - Disse, me levantei olhei para as nuvens e comecei a manipular o clima, formei uma enorme tempestade, olhei para o mar e disse. - Erga-te. - Violentas ondas começaram a subir e descer, os barcos chacoalhavam, alguns batiam uns contra os outros. O vento forte cortava o porto, levando o que fosse mais leve com ele. Uma verdadeira tempestade. Desci. Ignorei dois caídos, que estavam por ali, eu queria falar com as crianças. Apareci na frende delas. olhei para eles com uma cara fechada, como quem não estava gostando do que estava vendo. - Brandon Heyar e Evy Rossetti. - Por uns instantes ignorei Brandon e falei apenas Evy - Sabe que Alexiel, pode fugir a qualquer momento, ela sempre foi forte e fazia tudo o que queria, nunca entendi porque revolver cair, juntos com os outros. - Agora falaria com Brandon. - Meu filho, não vê que o que está fazendo é errado? Samantha o que aconteceu com ela? Para você larga-la assim? - Eu sabia que se atacasse direto na ferida dele, seria bem mais fácil. - Bran acha que eu lutei contra um irmão mais alto que eu para você fazer isso? - Perguntei mais uma vez.
Samantha Frank Humano
Mensagens : 101 Data de inscrição : 18/01/2012 Idade : 32
Assunto: Re: Porto marítimo Qua Fev 15, 2012 10:21 am
Nate estacionou o carro bem no porto, eu o encarei perplexa. Ele me falou para tomarmos um ar antes de voltarmos, cruzei os braços ignorando-o, mas depois relaxei e saí do carro. Ele fez o mesmo e caminhamos entre o chão de madeira.
- ... - O silêncio entre a gente era como um frio cortante.
Havia vários barcos e algumas pessoas no local, andamos sem falar nada. Estava um clima chato. Parei quando avistei duas pessoas. Brandon, meu resto se iluminou, mas outra garota estava com ele e agarrada nele, senti meu corpo ficar imóvel. Alguns segundos depois a tempestade surgiu nos céus e olhei para Nate, ele balançou negativamente a cabeça, afirmando que não era ele. Um outro anjo estava presente, olhei novamente para Brandon e a loirinha metida e vulgar, e havia outra pessoa.
Me aproximei deles e fiquei alguns metros, abri a boca para falar algo mas nada saiu. Nate estava do meu lado e segurou minhas mãos. Me soltei dele com raiva, o que diabos ele estava fazendo? O que diabos Brandon estava fazendo? Por que ele estava com essa garota? O que isso significava. A loira estava um pouco assustada e sem entender nada, ela se agarrou a Bran o mais forte possível. Uma onda de raiva e tristeza percorreu meu corpo inteiro. Eu olhei para Bran, estava decepcionada e me sentia uma idiota aqui com eles. Virei as costas para todos e comecei a correr em direção ao carro, entrei e fechei a porta com força.
Nathaniel Drake Anjos
Mensagens : 32 Data de inscrição : 19/01/2012
Assunto: Re: Porto marítimo Qua Fev 15, 2012 10:35 am
Caminhamos em silêncio. Havia várias raças no local, precisaria ficar atento. Me aproximei melhor de Sam que estava paralisada com algo. Segui a direção de seu olhar e avistei aquele nephilinzinho com uma outra da mesma raça. Sam estava chocada, pois eles estavam juntos.
Imediatamente, Noah apareceu no local, eu o olhei desconfiado, mas ele ignorou. Sam não ouvia a conversa, mas eu sim. Ela caminhou até Brandon alguns passos e eu fiz o mesmo por reflexo. Ela estava... Quebrada. Meu olhar ia dela para aquele grupinho de família feliz. Ela ia falar algo, mas calou-se. Segurei suas mãos e ela rebateu com força, ela não queria conversa e saiu correndo dali, voltou para o carro. Pelo menos estava a salvo e algo me dizia que ela queria ir embora.
- Veja o estrago que você fez Nephilim, ela irá te odiar mais do que tudo e adivinha quem a consolará? Eu! - Falei com um sorriso maligno nos lábios, embora Sam estivesse triste, eu fiquei feliz. Caminho totalmente livre e alguns pontos a mais pra mim.
- Noah... Quero que fique bem claro, farei o possível para proteger Sam e isso inclui seu filho perto dela. - Eu o encarei e voltei para o carro num piscar de olhos.
Sam estava em choque, virou-se para mim e deu um sorriso torto e triste. - Quer sair daqui? - Ela concordou com a cabeça e fomos embora. Voltamos para casa.
ENCERRADO Continua no quarto de Sam.
Evy Rossetti Nephilins
Mensagens : 7 Data de inscrição : 24/01/2012
Assunto: Re: Porto marítimo Qua Fev 15, 2012 12:33 pm
Olhei para o cara esquisito que apareceu, um anjo? - Quem é Samantha? E como você conhece minha mãe também bem? - Um casal apareceu e a garota parecia em shock. Eu não estava entendendo nada. Abracei Brandon com mais força, eles podiam ser perigosos. - Brandon, vamos sair daqui. - Vi o casal ir embora. Será que ela era a Samantha?
Brandon Heyar Nephilins
Mensagens : 169 Data de inscrição : 19/01/2012
Assunto: Re: Porto marítimo Qua Fev 15, 2012 1:40 pm
De repente seu pai apareceu, e lhe disse coisas que ele precisava escutar. Logo em seguida Nathaniel e Sam, ao vê-la um sentimento triste passou-lhe o corpo. Não posso fazer isso com ela, eu a amo. Não estava ligando para a chuva, sempre gostara dela. Sabia o que tinha que fazer, pediria desculpas a Sam, ela o odiaria por uma burrice que apenas ele tinha culpa. Sentiu Evy o abraçar. Após Sam e o anjo irem embora, teve força para afastar Evy. Olhou serio para la. - Eu e você foi um erro, eu não deveria ter te beijado, eu não deveria ter te trazido para cá. - Ela estava com medo, podia ver em seus olhos, mas ele não ligava para isso. Voltou-se para seu pai. - Obrigado pai, eu errei agora tenho que me redimir e assumir as consequências. - Começou a caminhar iria se teletransportar, havia feito isso algumas fezes, e esperava que desse certo dessa vez. Se concentrou em Sam, e seu corpo desapareceu na noite escura.
Turno Encerrado
Noahiel Horum
Mensagens : 22 Data de inscrição : 20/01/2012
Assunto: Re: Porto marítimo Qua Fev 15, 2012 2:18 pm
Após tudo ter se acalmado, se é que pode se dizer que alguma coisa estava calma, Brandon se teletransportou para Sam, eu sabia que daria certo. Ele olhou para a loira e respondeu. - Samantha é a humana, de quem Bran gosta. - Respondi a primeira pergunta dela. Olhei para ela e dei de ombros. - Conheci sua mãe, quando ela ainda era respeitável, antes dela se tornar uma imunda. - Disse com um certo nojo, o que mais me deixava furioso eram os caídos. - Agora tenho que ir. E você faz perguntas de mais. - Olhei para o céu e luz divina caiu sobre mim, me fazendo desaparecer. Ao chegar no céu, modifiquei a memoria de todos humanos presentes, menos as de Samantha, ela e Brandon tinham assuntos a resolverem. De cima observei meu filho.
Encerrado
Cindy Campbell Anjos Caídos
Mensagens : 35 Data de inscrição : 28/11/2011 Idade : 112
Assunto: Re: Porto marítimo Qui Mar 01, 2012 12:23 am
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– Vamos Cindy, você sabe que seu lugar é junto de seus irmãos. Senti os pelos de minha nuca ouriçarem-se com sua aproximação. - Já estou junto deles, Kesabel. Estou junto aos inocentes que foram forçados a cair. Dei as costas para o demônio, dando alguns passos em direção ao início do porto. Não poderia mostrar minha expressão de dor. Por mais insuportável que fosse lembrar-me dos momentos da queda, das expressões de terror dos milhares de anjos inocentes que acabaram por cair pelas infelizes idéias de um de seus irmãos que fora corrompido pelo mal. Não, eu não poderia me mostrar fraca. Não naquele momento. - Ouça irmão, se esta é a sua única oferta, está perdendo tempo. Eu errei uma vez, e recuso-me a errar de novo. - Estava farta daquele jogo de gato e rato que Kesabel estava a manipular. Estava farta de fugir. - Se você ou Lúcifer querem destruir a humanidade, que destruam, vocês tem poderes o bastante para isso, não precisam de mim. Essa guerra não é minha. Nunca foi. Senti uma de suas mãos pousar sobre meu ombro delicadamente, em meu ombro direito em quanto voltava a falar - As coisas não são tão simples assim, Cindy. Virei-me rapidamente para encontrar seus olhos amarelos. Como "as coisas não são tão simples assim" ? Elas eram mais simples do que deveriam ser, na verdade. Anjos e demônios logo se enfrentariam. Por uma razão ou outra, nossos irmãos acabariam por aniquilar-se aos poucos. Eu estava errada em não querer envolver-me nesta guerra ? Talvez. Mas naquele momento o melhor era ignorar tudo aquilo o que estava por vir. - Não são ? Então como são as coisas Kesabel ? - Perguntei em um tom de desafio
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Assunto: Re: Porto marítimo Seg Mar 05, 2012 6:06 pm
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Devo dizer que era divertido ver minha irmã tentar mostrar-se forte diante de mim. Não estou dizendo que ela era uma fraca, que fique claro que nunca afirmei isso, afinal, se fosse, porque eu iria querê-la ao meu lado? Mas convenhamos, Cindy era praticamente uma criança indefesa diante de mim.
Ouvi cada palavra da moça com atenção, porém, em nenhum momento eu retirei o sorriso cínico de minha face. Deslizei as mãos por meu cabelo, tirando um pouco do excesso de água e então dei um passo na direção de Campbell. – Por que desistir de minha oferta, quando nenhuma de suas opções é melhor que a minha? – Sussurrei o final bem baixinho em seu ouvido, deixando um riso maquiavélico ecoar após completar minha frase. Ouvi a resposta de Cindy, porém em nenhum momento acreditei naquelas palavras. Eu não era bobo e não iria cair naquele teatro barato. Naquele tabuleiro, o mestre sou eu.
Com suavidade levei minhas mãos até o ombro da mulher, chamando mais uma vez sua atenção para mim e com um tom sereno falei novamente. – As coisas não são tão simples Cindy. – Disse com um tom frio em minha voz, deixando bem claro para a loira que naquele jogo eu dava as cartas. Sorri marotamente ao ver o espanto com que Campbell me olhava depois de ouvir minhas palavras. Se eu estava blefando? Tente descobrir, mas o fato é que ela não pensaria como vocês. Embora não fosse nenhuma boba, para mim, como eu já disse uma vez, não passava de uma criança grande.
Ela estava arrepiada e aquilo me agradava muito. Eu sabia que minha jogada havia sido genial e que aquele ar de frieza que jazia em minha face apenas servia para deixa-la ainda mais arrepiada e confusa. Embora eu desejasse minha irmã ao meu lado, devo dizer que aquela brincadeira estava me agradando, quase que fazendo esquecer os meus problemas. Mas, uma hora essa brincadeira teria que acabar e Cindy passaria para o meu lado, custe o que custasse, morra quem tiver que morrer. Eu sou o Barão do Inferno e minha vontade seria feita de um jeito, ou de outro. – Não sou eu quem vai te responder essa pergunta... Será o tempo. – Falei de modo tranquilo, deixando ainda mais evidente minha frieza. A confusão tornou-se maior na face da mulher, o que me arrancou um breve sorriso, o qual logo se desmanchou. Eu mantinha meus olhos na direção dos dela, fazendo assim com que se intimidasse cada vez mais com minha presença. Era obvio que as coisas aconteceriam do meu jeito e não seria um discurso barato de Campbell que me faria desistir de tal objetivo. Eu tomaria a Terra mais cedo, ou mais tarde e ela seria nada mais, nada menos do uma das minhas armas especiais. Vocês ainda duvidam?
Cindy Campbell Anjos Caídos
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Assunto: Re: Porto marítimo Sáb Mar 24, 2012 4:57 pm
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Tempo ? - Soltei uma risada um tanto irônica - Tempo, é a única coisa que me falta atualmente. Caminhei novamente em direção ao início do porto. Naquele momento a única coisa que eu realmente queria era sair daí, finalizar aquela conversa o mais rápido que pudesse. Já não importava que eu estivesse fugindo como uma criança assustada como sempre fizera. Não importava se eu parecesse fraca a olhos alheios. Só importava chegar até Jet o mais rápido que eu pudesse. - A única ? Tem certeza de que não está esquecendo algo ? - Esqueça. Você não vai me usar como apenas uma peça de seu jogo Kesabel. - Mesmo que eu tenha o que você precisa ? - Disse, tendo um sorriso melicioso nos lábios. Não, não era possível que Kesabel soubesse de Jet. Niguém sabia, ninguém poderia saber. Minha busca era o único fato que eu sempre escondera desda queda, nem mesmo o próprio Uriel sabia. - Mas eu sei, pequena irmã. Jet Kany, bom rapaz. Seria realmente uma pena se algo acontecesse a ele não é ? - Não se atreva... - Ou o que ? - Cerrei os pulsos, enquanto o sorriso sádico que ainda se estampava em seus lábios aumentava. Realmente, meus poderes eram insignificantes comparados aos dele, porém eu não me importaria nem um pouco em persegui-lo até o inferno caso ele ou qualquer um de seus empregados tocasse em um cabelo da cabeça de Jet novamente. Apenas virei-me novamente para encara-lo, minha expressão não era de medo, como anteriormente, mas sim surpreendentemente fria. Aqueles assuntos eram meus. Apenas meus. Ele não podia simplesmente colocar o garoto que se quer acreditava em anjos no meio do fogo cruzado.
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Kesabel Demônios
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Assunto: Re: Porto marítimo Sáb Mar 31, 2012 11:29 pm
Narração - Pensamento -Falas
O bom jogador não é aquele que vence o jogo o mais rápido possível, mas o que com destreza e frieza confunde seu adversário, o fazendo entregar a vitória em suas mãos. Como fazer isso? Oras, bem simples, mexa suas peças com mastreia e prove que nada nesse mundo é capaz de te superar. Tudo bem, não se surpreenda. Você nunca estará ao meu nível, estou anos luz a sua frente.
A risada irônica de minha irmã não me abalou, muito menos me fez acreditar que ela me deixaria ali, falando sozinho. Ela poderia ser inteligente e até mesmo se negar a trabalhar para mim, mas por quanto tempo ela aguentaria a pressão? Ela era um bebê perto de mim, seus poderes se quer eram capazes de me causar um arranhão. Cindy ainda tinha muito que aprender para jogar comigo. Esse jogo me pertence e ninguém mais, além de mim, sairá vencedor.
- A única ? Tem certeza de que não está esquecendo algo ? – Falei de modo frio, sem mover um músculo do lugar onde eu estava. A chuva voltava cair, dando um contraste ainda mais dramático para aquela cena, tudo estava perfeito. Aquela situação me deixava excitado, ainda mais ver o jeito com que minha pequena irmã lutava para se livrar de minha armadilha. Coitada, era algo inútil.
A resposta dela não me assustou, na verdade, eu tinha certeza que ela viria, ou seja, era hora da cartada final. - Mesmo que eu tenha o que você precisa ? – Respondi com um sorriso sereno na face, dando a entender que nada mais poderia ser feito. Eu pude sentir todos os fios de cabelo do corpo de Campbell se eriçar, assim como seu rosto se contraiu em desespero com o som das palavras que saíram de meus lábios. Ela havia mordido a isca. - Mas eu sei, pequena irmã. Jet Kany, bom rapaz. Seria realmente uma pena se algo acontecesse a ele não é ? – Era o xeque-mate do jogo, a partida estava finalizada. – Ou o que? – Falei de maneira enérgica, eu sabia que aquela coragem dela duraria pouco tempo. Ela não era burra de me desafiar, caso contrário sabia que arcaria com as consequências. – O seu tempo está acabando irmãzinha. Quando eu estalar os meus dedos, seu garoto estará no inferno. Mas... Se fizer tudo o que eu mandar, quem sabe no final eu não te diga onde encontrá-lo. – Com essas palavras eu mais uma vez mostrei porque era o barão do inferno. Em meu jogo, sou invencível.