Mensagens : 660 Data de inscrição : 20/09/2011 Idade : 32
Assunto: Trama oficial Sex Mar 15, 2013 4:23 pm
Trama oficial
"Eu, João, irmão vosso e companheiro convosco na aflição, no reino, e na perseverança em Jesus, estava na ilha chamada Patmos por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, que dizia: O que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas: a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodiceia."
(Apocalipse 1:9–11)
E foi assim que o Apocalipse foi escrito. Um homem recebeu uma revelação, o que tecnicamente significa apocalipse, e não a forma temerosa que os humanos associaram ao fim do mundo, o Apocalipse é um momento em que tudo o que era segredo, será revelado, tudo que não se é conhecido, será conhecido.
Aproximadamente cento e cinquenta milhões, oitocentos e vinte e sete mil e setecentos e quarenta e seis anjos caíram no momento da Grande Queda, onde Lucifer desafiou seu criador, o Trono, e então todos os seres celestiais foram postos a prova, tendo que escolher um lado: O Trono ou Lucifer, a estrela da manhã. Até que o Trono já desistindo da causa -pois ele não precisava ouvir as palavras, ele já sabia pelos corações de seus anjos- , fez com que todos os que tomaram sua decisão, ou não tomaram nenhuma, caíssem. A queda durou nove dias, onde todos os anjos ficaram paralisados enquanto caiam, formando a sua aparência terrestre, a qual usariam até seus dias finais.
Um casal descobriu o local da queda, que fora esquecida pelos Anjos, a queda foi em Troia, e nenhum bem essa informação trouxe. Apenas guerras para absorver o poder que ali emitia. Então, nos dias atuais houve um abalo cósmico em todo o universo, e então um Tempomoto (uma mistura de terremoto e abalo espiritual que só Anjos e Nephilins podiam sentir) anunciou a primeira trombeta Apocalíptica.
Os Anjos sabiam o que isso significava, o Terceiro selo havia sido rompido, o que significava que o quarto selo também seria: o véu que separava o mundo mortal do imortal seria destruído em breve.
E se isso acontecer, nada mais será como antes.
O que fazer para impedir um apocalipse? Nada? Bem, existem lendas de que se encontrarem as setes cartas por João, elas se revelarão para o caminho do Julgamento Final, e se ela cair nas mãos da Estrela da Manhã, Lucifer, o inferno virá para terra no lugar do Juízo Final.
Nephilins serão utilizados, enfim, para uma batalha em busca das cartas de João. Mas existem perigos além do demônio, existem anjos, e criaturas que podem manipular você para acreditar no que elas quiserem, seu poder é tudo o que lhe resta, então você deverá tomar mais uma vez uma decisão: De qual lado você vai ficar? Do bem ou do mau?
Nora Malbrouck Anjos Caídos
Mensagens : 64 Data de inscrição : 19/09/2011
Assunto: Re: Trama oficial Ter Mar 19, 2013 11:30 pm
a história por trás da história...
Somos todos Filhos do Pai, mas nem todos escolhem a Ele.
Sabe-se muito pouco sobre as verdadeiras origens do cosmo. Segundo as suposições mais concretas, houve um tempo em que o universo, bem como tudo que nele existia, estava dividido em duas províncias: o reino do caos e o domínio da lei. As forças caóticas eram então governadas por uma divindade hedionda, Tehom, assistida por diversos deuses menores. Seu opositor era o regente da ordem, Yahweh -- que mais tarde viria a ser chamado de Deus. Em determinado momento, Yahweh e Tehom entraram em guerra e pra ajudá-lo nesse combate, Yahweh fez nascer os sete arcanjos -- Miguel, Lúcifer, Gabriel, Rafaela, Samuel, Nora e Uziel --, seres de poder fabuloso, que lutaram a seu lado em confrontações magníficas. Tehom foi derrotada, e assim Yahweh assumiu a supremacia das duas províncias, consagrando-se onipotente sobre todas as coisas.
Surgiram então o tempo e a matéria - o primeiro, responsável pelos movimentos cíclicos do cosmo, e a segunda encerrando a substância, a essência que mais tarde moldaria as estrelas, os planetas e todos os seres viventes.
As energias primárias se condensaram, para então se dispersar numa explosão sem igual. O fulgiston - o grande redemoinho da criação - espalhou ondas de plasma através do universo, dando origem às dimensões paralelas. Os anjos nasceram com os primeiros raios de luz, sendo divididos em castas, cada qual com um propósito, mas com a tarefa comum de auxiliar na construção e na manutenção da obra de Deus.
O Jardim do Éden
Ao correr de bilhões de anos, Yahweh - que agora havia ordenado que de agora em diante seria tratado como O Trono - cultivou seu labor, dividindo seu projeto em dias, sendo que cada um desses períodos sagrados correspondia a milhares de anos terrenos. Construiu uma miríade de galáxias, luas e estrelas, até alcançar seu mundo perfeito, um planeta que chamou de Éden, ou, como os arcanjos o nomearam, a Terra.
O Éden - ou Jardim do Éden - foi o lar dos animais, o canteiro dos anjos, até que, no fim do sexto dia, surgiram os seres humanos, a maior de todas as artes divinas. Encantado com a energia, a força e a capacidade da nova raça, O Trono lhe concedeu a alma e o livre arbítrio, para que pudessem gerir suas próprias vidas, concluindo assim seu ministério final.
Mas o Éden não durou para sempre. Os seres humanos abusaram da boa vontade de Deus, o desobedecendo em sua única restrição. A desobediência trouxe consequências para toda a raça humana que descenderia de Adão e Eva, os primeiros mortais. Passaram-se séculos e mais séculos, onde o homem passou a dominar a natureza, aproveitando-se dela para obter alimento e sobreviver, evoluindo assim com o passar do tempo.
Durante a Criação, os Anjos foram colocados de canto, já que o Trono estava ocupado demais com seus afazeres, e então os Anjos começaram a sentir um imenso vazio dentro deles, já que antes tudo girava em torno do Pai, e nesses períodos de solidão, pequenos sentimentos pessoais eram criados dentro de cada um.
Ano 0 - Advento do Cristianismo
A Terra e parte da raça humana conseguiu sobreviver às catástrofes do passado que se seguiram ao Jardim do Éden -- como o Dilúvio, em que toda a Terra foi inundada --, chegando ao estágio da primeira manifestação de Deus na Terra, em carne e osso. A revelação de seus poderes, após todos os milhares de anos em silêncio, trouxe à tona novas ondas religiosas, que se expressaram por meio da formação de igrejas em toda a Ásia. Os arcanjos não amavam a humanidade como Deus, mas queriam agradar ao Criador, por isso, tornaram-se patronos de sete igrejas, que se tornaram as principais na Terra. Eram elas: a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodiceia.
Cada igreja era conhecida por suas particularidades, visto que refletia a personalidade de seu patrono. Mas não eram todos os humanos que aceitavam de bom grado a existência de um Deus onipresente e onipotente, mesmo depois de todos os sinais claros de sua existência. Isso irritou imensamente o Trono. Ele sabia que havia dotado seus Filhos de livre arbítrio, mas esperava que eles enxergassem a sua magnitude e corressem para seus braços. Ao passo que os anos se iam começaram a haver perseguições aos fiéis das Sete Igrejas. Eram brutalmente massacrados pelos Chefes de Estado, sendo torturados, açoitados e mortos de formas inimagináveis.
O Trono soube que a raça humana nunca teria concerto. Ele teria que acabar com o mal que havia criado. E para sempre, dessa vez.
Princípios do Fim
Entretanto, seu amor pelos humanos era maior do que o que tinha por qualquer uma de suas criações, ainda que estes tivessem se tornado a mais imperfeita. Tinha esperanças de que eles se regenerassem se soubessem do que estava para acontecer, então arquitetou um plano.
João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete Espíritos que estão diante do se trono; (Apocalipse 1:4)
Arrebatou um mortal chamado João Batista e mostrou a ele tudo o que o futuro reservava para a Terra e a raça humana. Os sinais que indicariam o fim, as catástrofes, a interferência de seres celestes, assim como infernais, no plano terreno. Pediu que João redigisse sete cartas, uma para cada igreja, contando tudo o que viu do ponto de vista humano. E ele cumpriu a tarefa que lhe foi designada, assim que voltou à Terra.
Ordenou que cada um de seus arcanjos entregasse uma carta à sua respectiva igreja. Nesta carta deveria conter um aviso claro: o fim estava próximo; eles deveriam estar preparados, mas nenhuma data foi revelada. Entretanto, não era só isso. Em cada carta havia uma informação diferente sobre o que deveria ser feito para que o mundo não fosse completamente destruído. Se as igrejas se unissem quando chegasse a hora e mostrassem a Deus que o ser humano não é de todo mau, ele revogaria sua decisão e lhes devolveria a Terra.
Miguel levou a carta a Éfeso, convocando o responsável pela congregação do lugar. "Apenas tu e tua descendência podem tomar conhecimento do que lhe digo...". O combinado era que sete famílias soubessem sobre as Cartas, e as usassem quando chegasse o momento. Os documentos deveriam ser protegidos, escondidos ao longo dos anos, e ninguém além dos que tiveram as Cartas recebidas em suas mãos e sua descendência poderiam tocá-las.
Lúcifer entregou a carta ao responsável pela igreja de Esmirna, com as mesmas recomendações que Miguel havia dado. Gabriel entregou a Pérgamo. Rafaela a Tiatira. Samuel a Sardes. Nora a Filadélfia. Uziel a Laodiceia. Todas as cartas estavam escondidas, cada arcanjo sabia sobre sua localização.
Nephilins
Algo curioso aconteceu quando os arcanjos desceram à Terra. Sua missão era clara: entregar as Cartas às igrejas e se assegurar de que todas fossem escondidas. E eles cumpriram sua missão com maestria, mas Gabriel fez mais que isto. Em sua viagem a Pérgamo suas visões mudaram. Ele, que não gostava mais dos humanos do que qualquer outro arcanjo, sentiu-se atraído por uma mortal. Pensava que anjos eram incapazes de sentir qualquer coisa, mas quando viu aquela mulher de longos cabelos escuros suas concepções mudaram.
Ele passou a visitá-la com frequência, e os dois se amaram intensamente, sem a mortal saber que ele era o arcanjo Gabriel. O fruto desse relacionamento foi uma criança meio humana, meio anjo, com habilidades sobre-humanas. Seus filhos também eram como ele, e os filhos deles também. E assim por diante. Estava criada a raça nephilim.
A Rebelião de Lúcifer
Foi em meio ao caos que estava prestes a se instalar que Lúcifer viu sua oportunidade. Ele amava Deus, mais que todas as coisas, mas o invejava de todo o coração. A rebelião tomou formas aos poucos. A princípio de modo invisível, sem que muitos percebessem, aos cochichos, para, quando tivesse juntado rebeldes o suficiente, ser anunciada em todo o seu esplendor. Lúcifer, a Estrela da Manhã, foi o responsável. Deus não se surpreendeu quanto a isso; sempre soube que o Filho do Alvorecer era dotado de dons imensos, mas nunca esteve satisfeito com sua posição um degrau abaixo de Miguel. Mas as ambições de Lúcifer não se restringiam a ser o Príncipe dos Anjos; ele queria ser Deus. Ser o senhor supremo do universo e governar como seu Pai governava.
Prometendo o retorno a uma era de glórias e o fim da tirania, a Estrela da Manhã desafiou abertamente o impiedoso Miguel. Um terço das hostes se juntou a ele, mas as ambições do Filho do Alvorecer não eram nem de longe altruístas. Lúcifer acreditava ser o mais sábio entre os gigantes, desejava tomar o principado e se consagrar em Tsafon -- a mais elevada camada do Céu, habitada exclusivamente pelo Trono --, tornando-se assim maior que o próprio. Muitos bons anjos aderiram à sua revolução, indignados com os massacres pregressos (como o Dilúvio, em que toda a população da Terra foi massacrada; e Sodomo e Gomorra).
As batalhas foram intensas, anjos e arcanjos tomaram partido, cada um por razões pessoais ou por ter sido envolto na teia de Lúcifer. Mas o poder do Trono jamais poderia ser superado por sua prole, então estava claro quem iria vencer. Os anjos rebeldes foram reunidos na Celestia (o Quinto Céu) em frente ao Palácio Celestial para serem julgados por Deus. Mesmo aí, Deus mostrou sua misericórdia ao dar a oportunidade de os anjos envolvidos na rebelião escolherem se desejavam ficar ou serem expulsos do Céu com Lúcifer.
A queda dos anjos durou nove dias inteiros, atravessando várias dimensões e camadas para pousar na Terra, numa região específica da Grécia (Troia) que mais tarde daria origem a mitologias, assim como conflitos; o lugar seria marcado para sempre. Miguel queria que todos fossem enviados para o inferno, o destino de Lúcifer, mas muitos puderam permanecer na Terra, entre os humanos, vivendo amaldiçoados a vagar pela terra eternamente como imortais.
O Apocalipse – Séc. XXI
As alterações no tecido da realidade são imperceptíveis para humanos. Em geral, é como se as coisas estivessem iguais. Mas o caos está instalado no Céu e no inferno. Anjos estão mais inquietos do que nunca e os arcanjos se preparam para a Batalha Final e o fim da Terra como é conhecida. Agora, as famílias descendentes dos responsáveis pelas sete igrejas tem de se juntar e impedir que a Terra seja completamente destruída pela ira de Deus.
Por mais que séculos tenham se passado na Terra, apenas alguns dias se passaram no plano Celeste, visto que o tempo do Trono é diferente do tempo dos homens.
Lúcifer acredita que esta é sua chance de tomar a Terra para si, por isso esta organizando suas hostes infernais; uma multidão de demônios está prestes a invadir a Terra. Deus, em contrapartida, organiza seus anjos para se infiltrarem entre os mortais, a fim de impedir as ações de Lúcifer.
A Shoreline prepara os Nephilins para a Batalha final, aprimorando seus poderes para que eles ajam como guardiões dos humanos responsáveis por encontrar as Cartas da Sete Igrejas. O problema é todos os arcanjos que caíram com Lúcifer não têm idéia do paradeiro das cartas; seus conhecimentos acerca dos planos celestes se perderam quando deixaram o Céu. O que torna o fim de tudo cada vez mais eminente. Se as cartas não forem encontradas, não há esperança para a Terra.
Nora Malbrouck Anjos Caídos
Mensagens : 64 Data de inscrição : 19/09/2011
Assunto: Re: Trama oficial Ter Mar 19, 2013 11:37 pm
[quote="Rafaela J. Lauviah"]
informações complementares
ARCANJOS (em ordem hierárquica) Miguel - O Príncipe dos Anjos. Maior de todos os arcanjos, venceu os exércitos de Lúcifer e os expulsou para o Sheol (inferno).
Lúcifer - A Estrela da Manhã, chamado também de Filho do Alvorecer, Portador da Luz ou Arcanjo Sombrio. Rebelou-se contra Miguel e hoje tem seu próprio domínio nas profundezas do inferno.
Rafaela - A Cura de Deus ou o Quinto Arcanjo. O mais bondoso e indulgente dos primicérios. Decidiu abandonar o Céu por não estar satisfeita com as ações contra a humanidade. Foi criada como o oposto de Nora.
Gabriel - O Mestre do Fogo, Mensageiro, Anjo da Revelação ou Força de Deus. Costumava ser enviado à Haled (Terra) para cumprir missões ordenadas pelos demais arcanjos. Revoltou- se contra o irmão, Miguel, caindo com Lúcifer.
Uziel - O Marechal Dourado. Patrono dos querubins, anjos guerreiros. Continua servindo ao Trono.
Samuel - Patrono do serafins, deu a persuasão aos humanos. Conhecido como "Fala do Criador", continua servindo ao Trono.
Nora - A caçula dos gigantes, patrona dos Hashmalins -- os anjos torturadores. É conhecida como Anjo da Morte, por ser responsável pelos espíritos dos homens após o falecimento. Caiu com Lúcifer por querer estar mais próxima dos humanos. Foi criada como o oposto de Rafaela.
AS CASTAS ANGÉLICAS A Balança - A Balança é um grupo de anjos que estão na terra, mas dizem trabalharem para O Trono, são muito poderosos, e possuem capas que se fecham de forma tão forte em volta de seus inimigos fazendo com que cheguem a morrer.
Párias - São espécies de anjos, e são os piores tipos de anjo. Eles ficaram ao lado de Lúcifer durante a "revolta", mas não pisaram no submundo. Assim que a batalha terminou, eles tentaram voltar para o céu, mas já era tarde.
Querubins - Anjos guerreiros. Seus poderes são baseados em força, percepção, furtividade e rapidez.
Serafins - Nobres, políticos e burocratas. Mestres na persuasão e na manipulação da mente.
Elohins - Vivem no plano físico, geralmente disfarçados de seres humanos. Hábeis em se adaptar a etnias e grupos sociais.
Ofanins - Anjos da guarda. Seres bondosos, que vagam no plano astral ajudando os seres humanos. Carismáticos, são capazes de controlar emoções.
Hashmalins - Torturadores, anjos da punição. Controlam os espíritos e as trevas.
Ishins - Celestes responsáveis por governar as forças elementais: fogo, terra, água e ar.
Malakins - Sua missão é estudar o universo e a humanidade. Reclusos, podem moldar o tempo e o espaço.
OS SETE CÉUS Primeiro Céu - Tártaro. Lar dos ishins, abriga os quatro reinos elementais. É a camada mais próxima da terra.
Segundo Céu - Gehenna. O purgatório. Uma dimensão de escuridão e torturas, destinada a deter prisioneiros e almas em penitência.
Terceiro Céu - Éden Celestial. Destino da alma dos justos após a morte.
Quarto Céu - Acheron. Camada intermediária. Contém as fortalezas angélicas e os campos de guerra.
Quinto Céu - Celestia. Aqui ficam o Palácio Celestial, as cidades aladas e as catedrais celestes. Era o ponto de reunião dos arcanjos antes da guerra civil.
Sexto Céu - Raqui'a. Região controlada pelos malakins. Usada como retiro e pavilhão de estudos.
Sétimo Céu - Tsafon. Onde Yahweh descansa. PASSAGENS Rios Oceanus e Styx Caso o viajante não seja capaz de encontrar um portal ou de acessar um vórtice, poderá ainda recorrer a um dos dois rios que cortam as dimensões - o Styx e o Oceanus.
Não há registros, tampouco hipóteses sobre a origem desses canais, tão usados por anjos e deuses na antiguidade remota. Os rios atravessam plagas sublimes e obscuras, podendo levar o navegante a praticamente qualquer parte do cosmo, contanto que ele conheça suas trilhas.
O rio Styx dá acesso às dimensões inferiores e é povoado pelos enigmáticos barqueiros, entidades que fazem o transporte de passageiros através das esferas cósmicas, mediante o pagamento de energia vital. Já o rio Oceanus desemboca nas dimensões superiores e pode ser percorrido sem o auxílio de marinheiros, mas guarda em si um traço peculiar: suas águas suprimem as radiações místicas, deixando vulneráveis mesmo os espíritos mais poderosos, enquanto seguirem seu curso.