Nome Completo: Luke Saint Holmes
Jogador: Vivi
Photoplayer: Jensen Ackles
Idade: 26 anos
Cor dos olhos: Verdes
Cabelos: Castanho-acobreados, curtos.
Apelido: Luke
Sexo: Masculino
Filiação: Meg Ryan – Tia por parte de pai, 49 anos, viva, humana
Claire Saint Holmes – irmã mais nova, 4 anos, viva, humana
Juliet Beth Morgan - prima de consideração, 17 anos, viva, nephilin
Marie Cornelia Morgan - prima de consideração, 19 anos, viva, nephilin
Alice Holmes - mãe, 44 anos, viva, humana
Thomes Saint Holmes - pai, 44 anos, morto, humano
Raça: Humano
Trabalha?: Sim, agente do FBI
Personalidade: Luke é cético, não acredita em anjos ou demônios. Por mais sério que ele seja, ele costuma ser bem receptivo com suas “primas”: Marie e Juliet, já que foram criadas como filhas para sua tia Meg. Fuma bastante, bebe moderadamente. Típico policial que apenas vê em preto e branco e não em escalas de cinza. Luke não tem uma relação muito instável com Alexia, por alguns atritos no passado.
Quando entrou para Sheroline?: Não entrou, estudou em uma outra escola.
História do personagem: Luke Saint Holmes seria apenas um humano regular caso não tivesse nenhuma relação com Juliet Beth Morgan, Marie Cornelia Morgan e Alexia Samantha Jones. Mas é claro, que ele não sabe do perigo que corre ao simplesmente se aproximar de uma de suas primas de consideração ou brigar com a Jones, mas mesmo que soubesse, Luke nunca foi o cara que ligasse para esse tipo de coisa.
11 anos – Olá, Morgans. (1ª pessoa)
O céu parecia azul demais quando minha tia, Meg, trouxe as duas garotinhas consigo. Marie, ao que eu sabia, era a mais velha e andava de mãos dadas com a irmã de meu pai e Juliet, a mais nova, ainda um bebê, permanecia em seu colo.
Titia parecia cansada e eu sabia que aquilo só se intensificaria quando ela soubesse da separação de meus pais. Ela sempre foi bastante ligada à nossa família, mais até do que eu. Seria bom para variar não acordar com o barulho de objetos se quebrando na porta do meu quarto. Virara rotina ir para a escola enquanto as brigas conjugais de meus pais se desenrolavam. Suspirei assim que vi sua careta confusa ao me avistar descer do batente da porta e ajudá-la com as garotas.
- O que houve, Luke? – ela me perguntou, e eu me agachei, ficando à altura de Marie.
- Nada demais, o de sempre, Tia. – afirmei, logo depois voltando meu olhar para a criança à minha frente.
– Você deve ser a Marie, certo?Ela se encolheu quando eu falei com ela, empertigando-se às pernas de minha tia e eu não pude deixar de sorrir. Ela parecia ser o tipo de garota frágil, que precisaria de muita proteção na vida. Assustada, sobretudo. Não sabia o que ela havia visto, mas fiquei intrigado pelo seu motivo.
18 anos – Adeus, Morgans.
Ir embora era difícil, especialmente para uma garota de onze anos que só vivera no estilo de vida de Tia Meg. Marie e Juliet tornaram-se minhas primas nesse meio tempo desde que chegaram e minha tia tomou a guarda delas. Nunca houve exatamente uma separação entre Meg e a mãe delas, Louise. Para Marie e Juliet, Meg era a mãe delas. E quem seria eu para discordar?
- Cuidado com os percevejos, loira aguada. – mandei para Juliet, que continha uma expressão enfezada. As vezes ela me dava um pouco de calafrios, mas eu tentava não pensar nisso, uma vez que não podia ter calafrios de uma garota de nove anos apenas.
- Vá para o inferno, Luke. – ela revirou os olhos e eu olhei-a um pouco desconfiado. Onde diabos ela aprendeu a falar assim?
- Até mais, primo. – Marie se despediu de mim, dando-me um abraço enquanto Juliet bufava, inconformada e eu sorri para ela, tomando-a em um abraço apertado, abrangindo ambas as irmãs.
Elas estariam na Califórnia agora, e não no Subúrbio de Connecticut, eu realmente esperava que elas se dessem bem lá. Eu iria para lá apenas dali a alguns anos, então elas teriam que se virar sem mim por enquanto.
22 anos – Olá, Jones.
A formatura não era muito requintada e eu agradeci por isso. Detestava usar terno e gravata, especialmente no trabalho, mas tinha de fazê-lo. O serviço burocrático praticamente implorava por camisas sociais e abotoaduras. Entrei no salão com Meg e Juliet ao meu encalço e não pude deixar de reparar quão belas estavam.
Juliet vestia um vestido negro até o joelho de rendas, junto de um sapato de salto alto negro e Tia Meg destacava-se com seu brilho característico ao vestir um vestido azul escuro longo. Sorri ao perceber que estava bem acompanhado.
E de imediato, fui assolado por uma morena de olhos azuis que derrubou praticamente todo o ponche em cima de mim. Deveria agradecer a ela por poder me libertar daquela roupa mais do que odiada por mim, mas tudo que eu consegui fazer foi me irritar, como sempre.
- Não olha por onde anda? – perguntei, tentando manter a calma, já bem precária.
- Se você não ficasse no meio do caminho, talvez eu não precisasse. – ela bradou, começando a discutir.
E logo que começamos, pude ver Juliet rir de toda a situação, parecendo se divertir ao me ver completamente ensopado de ponche. Após isso, a morena de olhos castanho-escuros que me fizera vir até aqui nos separou, pedindo calma e paciência.
- Pelo amor de Deus, Luke! Você também Alexia! Parecem duas crianças brigando. – ela suspirou, cansada e eu não pude deixar de rir de seu comentário. Afinal, Marie era sete anos mais nova que eu. Quem deveria estar dando lições a ela seria eu, e não ela.
Então a tal Alexia suspirou e baixou o olhar, resmungando.
- Foi ele quem começou, Marie.Revirei os olhos e dei meia volta, sendo amparado por minha Tia e por Juliet, que continha um sorriso de ponta a ponta do rosto em sua face. Definitivamente, aquela garota iria me pagar.
24 anos – Droga, Juliet.
Abri os olhos e dei de cara com a loira mais encapetada que eu conhecia. Sim, Juliet estava próxima de mim, próxima demais até.
- Juls, o que...
- Ah, fique quieto, Luke. Quero tentar uma coisa. – afirmou e assim aproximou-se mais de mim, colando nossos lábios com certa dificuldade.
– Fique parado. – ela pediu e assim que ela o fez, eu comecei a corresponder seu beijo tímido. Era homem afinal.
Peguei-a pela cintura e a trouxe para bem perto de mim, aprofundando o beijo e fazendo-a sentar em meu colo, com uma perna de cada lado dos meus quadris. Devia admitir, ela não beijava nada mal. E isso só me deu mais vontade de continuar beijando-a com fervor.
O único problema era que... Ela era minha prima. E foi exatamente por isso que eu cortei o beijo e me afastei dela, ignorando suas reclamações.
- Luke, deixe de drama. Nós dois sabemos que nós não somos primos de verdade! – rugiu, pegando um de meus braços e tentando fazer com que eu olhasse para ela.
Nunca fui um homem muito religioso, mas não podia fazer aquilo, era errado. Podia ser acusado de pedofilia. Engraçado, eu mesmo era um homem da lei.
- Juliet, isso acaba aqui. Não quero isso. Não posso querer isso. –afirmei e saí da sala de estar, deixando-a completamente descabelada e desolada onde uma vez eu estive com ela, praticamente me entregando àquele pecado delicioso.
26 anos – Nada mudou.
Com a formatura de minha prima preferida, eu não podia fazer nada a não ser continuar ali, perto de Shoreline, afinal Juliet ainda estava por lá. A mesma encrenqueira de sempre, apenas um pouco pior.
Alexia continuava a ser um pé no saco, chata como sempre. Vivia me dando lições de moral sobre eu sempre estar presente quando saía junto de Marie. Apenas a ignorava, já que era preciso para que eu não metesse um tiro de shotgun nos miolos dela.
Juliet continuava a se comportar como uma capeta, se é que isso significa algo. Marie continuava aquela garota inocente desde que eu a vi. Nada mudara.
Inclusive meu trabalho.