- Sarah.

Kiss me 'til you're drunk and I'll show you, look into my eyes and I'll own you.


Lauviah parecia estranha, olhava para Lucas de uma forma que nunca olhara, parecia que ele era o boate salva vidas dela no meio de uma tempestade em alto mar.

Ela lhe olhou nós olhos, traçou as linhas do rosto dele com os suaves dedos, como se quisesse memorizar cada traço dele. As covinhas agora escondidas pela feição seria que estampava o rosto do garoto demonio. Então ela disse algo, mas Lucas estava tão distante, Hannah desceu o rosto lentamente fechando o espaço do rosto dos dois em o que pareceu muito, muito tempo.

Não era possível, aquilo não estava acontecendo. Hannah o amava, ele sabia mas ela o amava daquela forma? O beijo parecia explicar e ao mesmo tempo confundir Lucas, o lábios de Lauviah a beleza pura fizeram todos os pensamentos de Lucas desaparecem de repente como se a mente do demonio tivesse sido invadida por um vírus que apagou tudo de uma vez só.

Os labios de Lucas eram a gasolina e os de Lauviah a faisca, juntos, eles eram uma grande combustão. Lucas percebeu que seu corpo parecia estar sendo controlado por outro alguém, essa era a impressão, aquele não era ele, além de mais Lucas nunca experimentara aquilo antes.

De repente tudo era ela, ele sentia sua doce e quente respiração sendo lançada no rosto dele, ele sentia o calor do corpo dela ao seu lado embora eles não estivessem tão enroscados. Ele sentia ela toda, como se cada terminação nervosa de seu corpo reagisse e reconhecesse e respondesse ao dela. Aquilo era extremamente inédito a Lucas, ele não podia evitar aquele sentimento aquela sensação conhecida e ao mesmo tempo estranha para ele o dominou e então com um suspiro faminto, cansado, desesperado, louco, perdido escapou de seus lábios ainda grudados nos de Hannah.
Não havia sido nenhum beijo de cinema, apenas um carinhoso e gentil encostar de lábios. Lucas levou as mãos até o rosto de Hannah, estava molhado ele percebeu, aquilo o fez puxa-la para si.

Lucas estava chorando, também não podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Não fazia sentido. O choque do momento não o deixava pensar coerentemente.

- Não. pode. estar. acontecendo. -

Ele disse entre beijos, sorrindo cego entre lagrimas. Ele queria ver os olhos azuis de Hannah, queria ver o seu rosto queria poder fazer tudo, tudo que não lhe fora permitido pela maldição.
A maldição. O verdadeiro choque o invadiu, o choque de como aquilo podia estar acontecendo apesar da maldição.

- Isso é impossivel Hannah. Não pode estar acontecendo a maldição não devia permitiar, algo esta errado. -

Então ele entendeu, o amor ali era o grande fator. Hannah o amava daquela forma, estava claro ela não mentiria para ele, mas a questão é ele a amava daquela forma?
Se não ele iria, ele precisava, era ela tinha que ser ela, como ele não tinha visto isso antes? Depois de todo o sofrimento, todas a duvidas e magoas e angustia e raiva ele fora golpeado pela verdade. Ele havia caido por ela porque amava a ela e a maldição eclipsava isso, mas ele não deixaria mais, enquanto ele estivesse vivo enquanto respirasse ele a amaria e maldição alguma iria interferir nisso novamente.

Lucas virou na cama estreita de Hannah, deixando que a garota ficasse abaixo dele, presa a ele. Só então ele quebrou o beijo e a olhou rosto não se passara muito tempo desde todo o choque ser liberado, esvaziado e clariado em algo concreto. Ele olhou naqueles olhos tão azuis quanto o céu claro e limpo de um dia sereno de primavera. Ele sorriu, genuinamente como a tempos não fazia isso, não antes dela.

- É você, sempre foi você e sempre vai ser você -

I remember tears streaming down your face when all those shadows almost killed your light.

Lucas tomou folego e para o que estava prestes a fazer, ele encarou Hannah com um sorriso tão puro e sincero que constratava com as lagrimas de alegria que desciam de seus olhos e balançou a cabeça, ela há poucos minutos havia despertado o amor adormecido dentro dele.

Aquela sensação tão nova de estar pegando fogo sem ser queimado fazia Lucas querer que ela nunca fosse embora. Ele acaricou o rosto de Hannah tirando uma mecha loira do rosto dela e afastando com dedos para trás, a mão de Lucas desceu para o pescoço de Hannah para a gola da camisa de botão que ela usava e então para o primeiro botão, o Lucas abriu a camisa da loira até a metade e então afundou o rosto no pescoço, clavicula e colo da garota anjo. Primeiro se deliciando com o enebriante perfume da pele dela depois com um gemido de redinção pois cada pedaço dele pedia mais ele se permitiu destribuir beijos pela mandibula de Hannah, pela lateral do pescoço, claviculaa, colo.
Ela suspirou, ele estava fazendo aquilo em primeiro lugar par mostra-la que estava tudo bem, tudo aquilo estava sendo tão maravilho que Lucas não sabia como descrever com palavras, ele estava cego, cego de amor, paixão e desejo. Todo o resto não importava, ele já nem lembrava mais onde eles estavam tudo que importava era ela.

Tudo que importava era Hannah, cada suspiro, sorriso, beijo e toque era tudo para ela e por ela. Toda aquela emoção era algo tão inexplicavel e incomule. Fazia Lucas querer gritar, liberar suas asas e toda a sua essência guardada. Ele nunca se sentira assim, isso era claro, nem mesmo Hannah parecia ter experimentado algo como aquilo antes.

- Não se detenha Hannah, eu sou seu, e você pode fazer o que quiser comigo. -

Lucas disse no ouvido dela a fazendo se encolher e suspirar mais uma vez só que mais profundamente que da outras vezes. Ele então não se contendo volto sua atenção rapidamente para a camisa de Hannah, ele estava sem paciencia para com os botões então se viu puxando o resto do caminho de botões que com a força da pressão saltitaram estourando para fora da costura. Hannah se livrou do que sobrara da camisa franzindo um pouco as sombracelhas. Ops, era mais um item para o inventario.
Lucas deu de ombros e a envolveua cintura com o braço esquerdo a puxando para mais perto dele, colando o dois juntos como um só.

- Desculpe pela camisa. -
Ele disse desgrudando os labios dos de Hannah por um segundo ela grunhiu e disse um "calado" em seguida. Então ela tomou o controle, parecia mais faminta que Lucas, mais desesperada. Ela o empurou trás e então se virou o fazendo virar junto e então pairou sentada sob o quadril de Lucas e o empurrando para baixo. Ele riu um pouco, tentando imaginar o que tinha desencadeado aquilo.
Ele estava tão cedo que não tinha percebido os detalhes após arrancar a camisa de botões dela, Hannah usava um sutiãn lilás com rendas sobre toda a parte do decote da peça, aquilo devia ser só mais um detalhe mas não só fez Lucas perder ainda mais a cabeça afinal ele também queria o que? Sarah Lauviah Johanna era a personificação da beleza, e o corpo humano de Lucas não podia evitar de sentir ainda mais atração.

Lucas puxou Hannah para mais um profundo beijo enquanto tratava de dar um sumiço na saia de cintura alta da garota.

I have loved you for a thousand years and I'll love you for a thousand more.



- Eu amo você -

Hannah havia dito novamente no auge do momento, Lucas a segurou mais perto de si. Por enquanto o êxtase havia passado, ele se sentia entorpecido de uma sensação tão leve e gostosa era algo que ele nunca experimentaram toda a sua longa existência. Ele estava satisfeito, o que acontecera para traze-los um para perto do outro? Lucas não acreditava em destino muito menos na obra do pai, na verdade ele estava confuso. Porque o amaldiçoar e depois de milhares de anos a maldição ser quebrada logo por sua ér... irmã?

Lucas não conseguia encaixar as peças, nada fazia sentido era como estar na queda novamente. Mas então ele lembrou que Hannah estava ali, deitada com ele, dois amantes que realmente se amavam. Se aquilo era obra do pai no fim das contas então Lucas acreditou que o criador tinha um senso de lógica distorcido, pois mais uma vez não fazia sentido.

O demonio repassou em sua cabeça o momento da queda, Hannah agora estava deitada no peito de Lucas sussurrando algo para si mesma. Lucas depositou um beijo no topo da cabeça loira dela que sorriu e fechou os olhos satisfeita.
Ele também fechou os olhos, tentado fazer as peças do quebra cabeça se encaixarem.

Deus o havia expulso do céu, de sua casa, porque Lucas havia escolhido o amor ao seus irmãos do que o amor ao próprio Deus, como castigo o pai o amaldiçoou o privando do direito de ser amado por alguma mulher, alguém na hora da sentença havia protestado dizendo " Não é justo" ou algo assim, fora a tanto tempo atrás que a lembrança se tornara desconexa para ele. Mas ele tentou lembrar com mais clareza, na ocasião ele não havia prestado atenção em quem dizera aquilo ele só sabia que havia sido uma irmã.
Alguma coisa acendeu no fundo de suas milhares de lembranças. A voz agora, ele lembrava dela mais claramente, era como estar no céu novamente, no começo de toda um eternidade.

- Hannah, você se lembra da queda? -

Ele perguntou de repente curioso. Ela abriu os olhos e o encarou confusa as sobrancelhas bem delineadas agora estavam levemente franzida, ela então ponderou e logo deu um rápido aceno com a cabeça. Lucas levantou o corpo trazendo Hannah junto. Ele desviou o olhar dela por uma segundo, logo ela o agarrou pela nuca o fazendo olhala nos olhos novamente.

- O que houve? -

Ela perguntou de repente preocupada. Lucas achava que a cinco minutos atrás ele estava feliz mas agora nada o segurava, se antes ele não tinha palavras para descrever o momento agora então ele não tinha nem como reagir a aquilo. Ele afinal não era amaldiçoado, nunca fora, o episódio com Francesca havia sido apenas uma triste e infeliz coincidência, que o faria acreditar realmente na maldição que o fez se afastar de todas as mulheres por todos esse milénios. Porque no fim, a escolhida, eleita e única amante de Lucas seria Sarah. Desde a queda fora ela por isso Lucas tinha decidido cair ao ficar no seu sem ela. Ele lembrou da voz dela agora clara e limpa dizendo " Isso não é justo".
O tirano havia apenas confundido os dois, a pensar que Lucas nunca seria amado e que ela, Hannah, o amava apenas como um irmão. Quase tudo se encaixava agora, quase tudo fazia sentido. O amor de Lucas por Hannah era tão certo puro e verdadeiro que levara o criador a escondê lo... mas porque? Essa era a unica peça faltando. Mas no momento não importava, ele que vagara o mundo inteiro se exilando de tudo e todos agora estava em casa nos braços de Lauviah, agora ele estava em paz.

Lucas focou seus olhos no rosto dela, com umas das mãos afastou as mechas de cabelo molhadas de suor do rosto dela. Ele novamente lhe beijou o topo da cabeça e então os lábios. Agora que ele sabia que um pertenciam ao outro ele não a largaria até amanhecer. Hannah pareceu ler o que Lucas estava pensando, ela se moldou a ele novamente. Logo eles eram um só como a minutos atrás, não importando com o mundo lá fora e apreciando mais uma vez cada segundo daquela união surreal. Os problemas eles podiam cuidar amanhã, quando outro dia nascesse.


ENCERRADO!