[FP] Rafaela Lauviah

Rafaela Johanna Lauviah
Jogador: Nayara.
Photoplayer: Ashley Benson
Idade: Aparenta ter 19/20 anos
Cor dos olhos: Azuis
Cabelos: Loiros de tamanho médio, sempre ondulados e bem arrumados.
Apelido: Prefere que a chamem apenas de Lauviah, mas na maioria das vezes é chamada de Rafaela.

Sexo: Feminino
Filiação: Anjos, e suas filhas Alexia e Mia.
Raça: Anjo Caído.
Trabalha?: Atualmente ela trabalha como professora na Sheroline. Mas possui inacreditavelmente uma fortuna que foi herdada de família. Na verdade, ela roubou de um príncipe Dinamarquês com quem teve um caso, a alguns seculos atrás.

Personalidade: Rafaela é uma alma boa, porém, foi se corrompendo com o decorrer dos anos, sempre tentou ser o mais desapegada possível, mas ela amava tanto a obra de seu Criador, que a cada cidade que visitava ela se apaixonava por um mortal que lhe cativasse, nunca teve problemas com isso afinal o amor que ela sentia era passageiro na maioria das vezes, e nunca houve consequências, até os dias de hoje. É muito alegre, apaixonada pelas criações do homem: ciências, música e poesia.

Quais motivos o levou a cair?: Escolha nenhuma.
História do personagem:

Podia ouvir a musica harmoniosa ser cantada por vozes tão perfeitas que fazia o coração de Rafaela se apertar e depois explodir mil vezes em amor, naquele dia Lucifer havia criado uma de suas canções, ele já havia feito inúmeras, para a sua amada, para si mesmo, para o Trono, para sua amiga. Rafaela era o Arcanjo da cura - tanto do corpo quanto da alma -, da ajuda e criatividade. Também era conhecida como Lauviah, algumas vezes achavam que Rafaela e Lauviah eram duas pessoas, mas era uma só, o nome Lauviah também foi dado pelo Trono pois também era o anjo da beleza e da arte.

Era a quarta a esquerda do Trono e sempre estava ocupada adorando o Trono, era quase como uma obsessão, quando alguns anjos saiam para levar o amor do Criador para os quatro cantos, Rafaela, ou Lauviah, sempre tratava de ficar para admirar o brilho que o Trono emitia, Rafaela quase ficara cega nas suas tentativas de olhar o brilho que ela tanto adorava. Até que certa vez, o Trono a enviou para a terra, haviam poucos grupos de humanos e eles estavam começando o mundo, Rafaela os ajudou e os ensinou a curar, da forma que eles conseguiam, pode-se dizer que foi ela que deu origem aos médicos e curandeiros.

Então no dia da Queda, Rafaela se viu a merce de um Lucifer irado e um Trono sem misericórdia. O que ela poderia fazer? Ela não sabia, ela não queria se influenciar por seus irmãos, então quando foi chamada diante do trono fez uma decisão contraria a qualquer uma delas.
- Se eu tenho de escolher entre meu irmão e meu Pai, recuso ambas os lados e aceito ficar a favor da sua criação ó Pai, prefiro cair a ter de tomar uma decisão que machuque nossos corações, e ainda também, prefiro vagar pela Terra a me tornar em algo como você, Lucifer.

- Rafaela, saiba que sua decisão machuca não só um coração, como o de todos nós. Se sua decisão é essa, que vá e fique com os humanos, mas nunca mais ouse voltar para minha casa.
Então, ela não se lembra de mais nada, nada além de uma queda vazia e silenciosa.

Havia se passado dezessete anos desde o nascimento de Zoe e Amélia, Rafaela não sabia ao certo como havia acontecido aquele milagre – é claro que sabia como funcionava a fabricação de bebês – afinal, ela estava na terra a tantos anos e nunca havia engravidado, e então ela teve duas garotinhas, Rafaela as amava tanto que acredita que foi esse seu erro.
A Balança a encontrou, Rafaela nunca os temeu, na verdade já chegou a zombar deles e seus poderes e as capas bregas que eles tinham, porém, de alguma forma eles sabiam que ela tinha filhos agora, e eles usaram isso contra ela.

Foi dois meses após o nascimento de Zoe, e Rafaela estava em casa, na casa dos pais das garotas. Rafaela sempre se apaixonava fácil pelos humanos, isso por que ela era apaixonada pela obra em geral, sempre teve uma imensa admiração e carinho com os humanos, Rafaela acreditava com toda sua fé que eles poderiam ser cada vez melhores, e sempre ajudava de todas as maneiras possíveis.

Dessa vez, ela havia passado além das suas próprias expectativas, estava namorando com o pai das meninas a dois anos, Rafaela lembra-se dele desde garoto, solitário, descuidado, mas era o artista mais talentoso que a Arcanjo conheceu em toda a sua vida, sim... Ela era apaixonada com a forma como ele se expressava quando pintava, porém, ele possuía uma escuridão dentro de si que Rafaela simplesmente não podia admitir crescer em alguém tão lindo por dentro, e por fora. Então não demorou para se envolver com ele, trazendo o melhor que existia em seu amante a tona. Isso também criou uma certa dependência – ele precisava de Lauviah, era obcecado pela luz que ela trazia a ele – Rafaela não podia imaginar que teria que fugir tão inesperadamente.

A Balança a capturou na manhã seguinte que Rafaela desapareceu da vida de suas filhas, e do pai delas. Conseguiu fazer com que Zoe fosse cuidada por um casal que a loira tinha absoluta certeza de que cuidariam bem da recém nascida, e Mia ficou com o pai.

Rafaela estava dividida entre se entregar a eles, e a tirar a própria vida. Pois ela sabia que se ficasse sem a suas filhas, ela morreria só que muito mais lentamente. Por que ameaçou logo ela? Logo agora que possuía duas preciosidades que haviam sido geradas dentro do Anjo? Ela finalmente foi presenteada não com uma, mais duas pequenas garotinhas que ela poderia chamar de sua. Mas não... O Trono provavelmente era o culpado disso, ele poderia ser cruel quando queria e ela não duvidava que ele queria vê-la sem seus filhos, assim como ele.

Antes que ela decidisse, fora capturada pela Balança na Itália, e então levada para o covil dos anjos, onde insistiram em descobrir sobre coisas que Rafaela não compreendia, e quando eles não obtinham uma resposta, ela era cada vez mais esmagada pelas capas, sem poder se mover, e até respirar.

Esse interrogatório durou anos. E seu único pensamento era os dois bebês de cabelos avermelhados que ela deixou para trás, sentindo seu coração se partir a cada dia, até que por fim perdesse a noção do tempo.

Então um dia Rafaela acordou com a água agitada do oceano batendo em seu rosto, seu corpo sob roxas, estava destruída, tanto pela Balança, tanto por ter sido lançada de um precipício. Não lembra quanto tempo levou até que conseguisse se recuperar, ela apenas lembra de asas vindo do céu – não conseguiu ver quem era, devido a sua fraqueza aos anos que passou como prisioneira - e então ela estava em um hospital nos EUA, e havia se passado dezessete anos desde o nascimento de suas filhas.
Rafaela procurou desesperadamente por informações sobre suas filhas, até que enfim achou uma pista do paradeiro das meninas, e bem, ela tinha dezessete anos sem presentes para compensar.

Que ótima mãe ela era.