[FP] Sophie Argo

Sofia Solberg Argo
Jogador: Dann, amadinha.
Photoplayer: Jemima West
Idade: 18 anos
Cor dos olhos: verdes, ora azuis cinzentos.
Cabelos: Loiro acinzentado platinado, longo e liso.
Apelido:Sophie.

Sexo: Feminino
Filiação:Carlson Argo - pai
Astrid Solberg - mãe
Joshua Solberg Argo - irmão
Raça: Humano
Trabalha?: Não precisa, não por enquanto. Ela e o irmão mais novo são herdeiros dos 75 % de ações da empresa do pai. Quando completar 21 anos ela poderá assumir a diretoria se assim quiser.
Personalidade: Explosiva, impulsiva. Não gosta de receber ordens e nem de seguir regras, as únicas duas pessoas com quem se importa no mundo são seu irmão de 7 anos e seu filho. Vive brigando com a mãe, é exatamente teimosa como seu pai era, mas além de tudo é uma garota doce e que se sente só com muita frequência, mesmo estando no meio de um monte de gente.

Quando entrou para Sheroline?: Há apenas dois meses, quando se mudou para a Califórnia com a mãe o irmão e seu bebê de 5 meses de vida.

História do personagem:


Resumo

Gravidez na adolescência é mais comum que muitos pais gostariam que fosse, Sofia, ou Sophie como seu pai lhe chamava, teve uma boa educação e tudo que sempre quis. O pai um bio cientista brilhante, com um laboratório enorme em casa e uma empresa de químicos da qual ele comandava. Não apenas um bio cientista, químico e tudo mais, um CEO muito bem sucedido e um pai presente. A mãe de Sophie, uma dona de casa frustrada, cheia de neuras e reclamações, com TOC e mania de descontar suas infelicidade nos filhos. Ia e vinha de casa, sempre ausente, nunca foi a mãe que a garota e o irmão mais novo precisavam que ela fosse.

A familia morou por um tempo na Grécia, onde Sophie nasceu e onde seus pais se conheceram, depois mudaram para a Noruega, seu pai estava fazendo acordos por lá, e então foram para New York, onde a família morou por um bom tempo. Quando o pai da garota se foi, era difícil lidar com tudo aquilo, ela tinha dezessete anos e estava grávida do namorado do colégio. Mas teve que ser forte, por ela, pelo irmãozinho e claro pelo bebê.

Antes de Adrian, o bebê, nascer, mais uma perda. O namorado de Sophie há dois anos e sem dúvida o amor da sua vida falece, ele tinha leucemia, todos sabiam que ele não tinha muito tempo, mas mesmo assim ainda era uma dura perda. Mas ainda havia mais sombras em seu futuro, só que claro que ela não sabia disso.


The girl with the burden:

Grávida aos dezessete anos, orfã de pai, e de uma mãe totalmente ausente e infeliz. Com um irmãozinho de sete anos que precisava dela mas do que nunca, e, namorada de um garoto com leucemia prestes a morrer.
Este podia ser o breve resumo da minha vida, mas há muito mais coisa no meio disso. Vocês devem se perguntar: Você é louca de engravidar de um garoto a beira da morte?
Sou. Eu o amava, ele era tudo para mim, eu queria casar com ele, ter muitos filhos e uma vida longa juntos, mas isso não era uma opção para nós. Keith ja tinha sido desacreditado pelos médicos, eles não podiam dizer quanto tempo ele ainda tinha, na verdade nunca sabemos quanto tempo temos, mas para ele a perspectiva era bem diferente. Ele se foi sem conhecer Adrian, nosso filho. Na minha cabeça, se Keith iria me deixar nada poderia me fazer seguir em frente, nada mesmo, eu com certeza não seria forte apenas por Josh, eu já perdera meu pai, quando Keith morresse eu ia desmoronar.

Adrian, seria a parte dele que ficaria comigo para sempre, eu precisa dele comigo. Keith não achou uma boa ideia, mas no fim, cedeu. E logo depois aceitou a ideia. Meu pai morreu quando eu estava grávida, mas tenho certeza que ele adoraria conhecer o netinho. Minha mãe quis me matar quando soube, mas pouco importava, ela nunca esteve presente para saber o que se passava na minha vida muito menos tinha o direito de me repudiar por estar grávida.

Quando Keith se foi, eu fiquei pessima, mas eu tinha Adrian e nem tudo estava perdido. Quando Adrian nasceu nós nos mudamos para a California. Eu queria fugir um pouco de NY, tudo me lembrava Keith e o meu pai. Minha mãe só voltou para casa por que ela não podia largar Josh comigo para sempre, eu acabara de fazer 18, mas não podia ser responsável por um recém nascido, meu irmão e por mim. Minha mãe queria que eu voltasse para a escola, ela encontrou um colégio interno em Sheroline, uma instituição discreta e afastada. Compramos uma propriedade próxima, minha mãe queria que eu ficasse por período integral e dormisse lá, mas eu não iria deixar Adrian com ela. Na verdade eu estava achando essa ideia estupida, eu não precisava frequentar uma escola se não quisesse eu já tinha dezoito, podia fazer o que quisesse ou quase tudo, mas na verdade eu precisava de ajuda.

Faltava três meses para eu me formar e então estaria livre da minha mãe. A minha sorte é que a minha sogra, largara tudo para ficar com Adrian, assim meu filho não ficaria sozinho com a minha mãe medonha assim como minha irmãozinho que iria frequentar uma escola na area. Eu de forma algum deixaria Adrian sozinho com a minha mãe.

Sheroline era agradável, com um bom ensino, com garotos e garotas legais, mas nada podia me tirar do meu estado de luto por Keith. Ninguém parecia saber muito sobre a minha vida, eu viera de NY, ponto. Isso era bom, eu me sentia um pouco mais em paz por lá. E minha sogra sugeriu que eu passasse a semana na escola, nos fins de semana eu veria Adrian. Ela disse que era bom eu ter um tempo para mim, eu passara por muita coisa em um curto período de tempo. Perdera meu pai, engravidara, perdera o amor da minha vida e pai do meu filho e dera a luz. Não vi como poderia ser boa ideia, eu iria sentir muita falta de Adrian, mas por outro lado ele estava em boas mãos e eu poderia me fechar um pouco para a minha perda e dor.
Pelo menos até aquele maldito sonho começar a me perturbar, eu achava uma carta, e isso parecia importante, um figura sombria me matava para conseguir a carta e fim de sonho. Perturbador, é, definitivamente.